quarta-feira, 11 de março de 2015

5 filmes para conhecer: terror italiano

O horror italiano viveu sua época de outro durante os anos 60 até começo dos 90. Foi nesse período que grandes clássicos que continuam influenciado gerações foram lançados. Gostaria aqui de listar apenas cinco filmes essenciais para que você entre no maravilhoso mundo do cinema de terror italiano. Não quero de maneira nenhuma resumir o gênero a apenas cinco filmes e muita coisa boa ficou de fora. Quero apenas dar uma rápida e boa sugestão para quem quer começar a conhecer essa apaixonante e apavorante filão. Boa diversão! 

P.S: Escolhi apenas filmes disponíveis em vídeo no Brasil.


1 – Terror nas Trevas (...E Tu Vivrai Nel Terrore! L'aldilà, 1981, Direção: Lucio Fulci)
Se você quer entender o impacto que o diretor Lucio Fulci teve para todo o gênero de terror em geral, principalmente o gore, recomendo fortemente assistir esse filme aqui. Lançado em 1981, o influente filme inexplicavelmente estava inédito em DVD no Brasil. Até ser lançado esse ano pela Versátil num ótimo box com outras perolas do terror. Esqueça os furos do roteiro (que são maiores que os furos na cabeça dos zumbis) e embarque nessa viagem cheia de sangue, visual, e aranhas carnívoras.
Gostou? Veja também: Zombie – A volta dos mortos.



2 –  Lisa e o Diabo ( Lisa e Il Diavolo, 1974, Direção: Mario Bava)
Falar de Mario Bava é como falar de uma instituição do cinema de fantasia e terror gótico italiano. Referenciado como mestre e influencia para muitos outros que vieram depois, inclusive fora da Itália. Seus filmes tinham um visual e estilo único, e escolher apenas um é uma tarefa difícil, porem meu favorito até o momento é essa perola aqui. Assista e descubra o porquê Bava era um diretor único.
Gostou? Veja também: A Mascara de Satã.



3 – Phenomena (Phenomena, 1985, Direção: Dario Argento)
Junto com Mario Bava, Dario Argento deve ser o diretor italiano mais influente e conhecido de todos os tempos. O cara que praticamente popularizou o giallo (suspense italiano) e fez dele um gênero solido. Esse aqui pode não ser seu trabalho mais famoso ou influente, mas é muito querido por mim e representativo na carreira dele. Perfeito para uma noite de sábado.
Gostou? Veja também: Suspiria



4 – Demons – Filhos das Trevas ( Demoni, 1985 , Direção: Lamberto Bava
Lamberto Bava é filho de Mario Bava, e assim com o pai se aventurou pelo mundo do cinema. Seu grande clássico e filme mais lembrado é esse aqui. Com muita escatologia e cenas exageradas passadas num cinema, é diversão pura para todos. O filme respira anos 80, principalmente pela trilha sonora, embalada num bom hard rock e heavy metal
Gostou? Veja também: Demons 2 – Eles Voltaram 



5 – Pelo Amor E Pela Morte ( DellaMorte DellaMore, 1993,Direção: Michele Soavi)
Lançado no final da era de outro do cinema italiano de gênero. Essa bizarra e única perola é talvez o ultimo grande clássico do cinema de horror vindo do país da bota. Um filme de zumbis realmente diferente que pode fazer sua cabeça explodir. Seja pelo humor negro, pela violência ou pelos seus carismáticos (e malucos) personagens.

Gostou? Veja também: A Catedral 




Coisas que eu quero ver nos novos Star Wars

1 – Sabres de Luz ao modo velho.

Uma das marcas mais lembradas pelos fãs é o sabre de luz. Arma usada por ambos Jedis e Siths que consiste basicamente numa espada laser. O legal na trilogia clássica era que havia toda uma expectativa para eles aparecerem, e consequentemente suas batalhas. Podem argumentar que com as prequels as lutas ficaram melhores para alguns. Melhor coreografadas, mas mais exageradas.
As lutas dos filmes clássicos podem parecer mais simples, mas eram melhor construídas, toda a expectativa delas finalmente acontecerem, e o desenrolar delas que fazem elas serem tão esperadas. Poucos momentos são mais tensos que a luta de Luke contra Vader no final do Império Contra Ataca.
O que quero dizer é que menos é mais. Mais tensão para criar uma cena é melhor do que joga-la para o publico na cara a todo instante. Por isso, menos pulos e cambalhotas, mais tensão.

2 – Luke, Leia, Han e Cia da trilogia clássica darem lugar a novos personagens.

Me dói no coração falar isso e tive que pensar muito antes de escrever essas palavras. Mas por mais que eu ame esses personagens e tenha crescido com eles, eu realmente gostaria que eles passassem a bandeira para outros novos personagens.
Pense bem, toda historia precisa de continuidade. Luke treinando um novo aprendiz seria algo que traria novos horizontes para a saga e pareceria uma decisão lógica a se seguir, ou Han e Leia com filhos por exemplo.
Não estou falando necessariamente que esses personagens precisam morrem em certo ponto dos filmes para dar lugar a outros. Só estou dizendo que não precisam vender a nova trilogia baseada em velhos rostos.

3 – E que os novos personagens sejam realmente interessantes.

Se é pra seguir novos rostos que eles sejam pelo menos cativantes e nos façam querer acompanhar sua jornada. Tanto do lado dos heróis como dos vilões. Uma das coisas que mais cativa as pessoas pela trilogia clássica além do visual e estilo dos personagens, é seu carisma e personalidade visto na tela. Chega de personagens unidimensionais que de bom só tem a aparência e uma ou outra frase de efeito.

4 – Menos efeitos, mais roteiro.

Logicamente um filme como Star Wars, principalmente hoje em dia, se baseia muito nos efeitos especiais. Não estou pedindo para fazer tudo como foi feito antigamente ou não usar nenhum efeito especial, eu até gosto de ver eles na tela, principalmente os efeitos práticos feitos antigamente. Porém, isso não deve estar acima de um bom roteiro. Star Wars é uma aula de como misturar dramas, pessoais e políticas, com ação envolta de efeitos de primeira linha. Que isso continue nesses novos filmes.

5 – R2D2 e C3P0 como personagens recorrentes.


Isso é apenas para manter a continuidade da saga. Os dois simpáticos androides são os únicos personagens a aparecerem em todos os filmes, prequels ou originais. Só isso.